Este blog é destinado as descobertas, emoções, afetos, constatações, devaneios, loucuras, causadas por leituras, experiências e provocações feitas no curso de Pedagogia ( PEAD) da UFRGS, sejam elas nas aulas, presenciais, leituras ou na sala de aula junto aos meus alunos... é uma forma de mostrar a minha caminhada dentro do curso e como professora.
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sábado, 28 de novembro de 2015
Pink Floyd - Another Brick In The Wall (HQ)
Hoje minha postagem será sobre duas leituras feitas para Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica então aumenta o som e curte o Pink Floyd e pensa um pouco a respeito ....
Os textos “A maquinaria
escolar” e o “(Des)encantos da modernidade pedagógica”, mostram dois pontos de
vistas diferentes da educação mas entram
em concordância em alguns aspectos.
Em “A maquinaria escolar”, o autor deixa
clara a criação da escola, subjulgada ao
poder da igreja primeiro somente para os
filhos da nobreza para o controle do poder e depois ampliada para os filhos dos
pobres com a entrada do ensino religioso como uma
disciplina, para orientar os seus alunos para o caminho do bem como uma
“estratégia” de combate ao protestantismo crescente e uma forma de catequização.
A ainda neste texto, notamos a
educação rígida onde os alunos deveriam seguir as normas e regras
estabelecidas esperando-se que os alunos
fossem todos iguais, e onde cabia aos
professores fazer destes alunos seres individualistas
e capazes de ser como a” sociedade esperava” para assim trabalhar e gerar lucro.
No período que o texto se refere não era
obrigatória a educação escolar, mas ao
passar do tempo se percebeu que era
importante a escolarização para poder trabalhar, foi nesse momento que
introduziram a educação para todos, e não apenas para os filhos da coroa (e
também se deram conta que a escolarização das classes nobres deveria ser feita
longe de casa e dos olhos e afagos maternos), e assim conseguiram evitar um
revolta na classe mais pobre, colocando-os para estudar. Mas ainda assim haviam os que não eram “bons” para a escola, que não
seguiam as normas, eram taxados como incapazes de serem “educados”e para estes
sempre haveria o trabalho pesado.
No texto “(des)encantos da
modernidade pedagógica”, foram apresentadas as realidades vividas no Brasil,
relatando exemplos vividos no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul,
Recife, etc. foram apontados o crescimento da Escola no período, com o seu
começo no campo, onde os mestres davam as aulas em suas próprias casas ou em
salas improvisadas, e os alunos eram acomodados do jeito que
fosse possível, alguns sentados em banquinhos, ou no chão encostados em
cadeiras, paredes, usando troncos para apoio de escrever, mas na maioria das vezes deitados no chão sobre um jornal.
A
escola passou por dificuldades até chegar ao que conquistamos hoje, a escola
era vista como um local para propagação
de doenças, pelo fato de estarem muitas crianças reunidas ecom pouca ou sem
nenhuma higiene. Com o tempo as escolas chegaram a cidades, já que o homem do campo precisou sair do meio rural ( Êxodo rural) . Nas
cidades, a figura não era muito melhor,
as escolas também foram improvisadas em casas de aluguéis pagas pelas
prefeituras( mas quase sempre que o dono da casa queria vende-la e o professor e alunos deveriam sair) com isso
eram gastos muitos recursos,o que levou a ser construídos prédios onde sediariam as novas escolas, e nesses locais os alunos
foram separados por idades e sexo.
Os dois textos mostram como a
educação era dura, e os alunos
submetidos a obedecer regras, condutas e normas super rígidas. O professor
era cobrado que tivesse um mínimo de escolarização, o magistério e que ele
fosse rígido com seus alunos e os cobrassem, e também que todas as crianças
estivessem na escola, o que era obrigação do professor assegurar.Ele era visto como
o detentor do saber e muito respeitado por seu conhecimento.
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