O artigo estudado "As hipóteses do Aprendiz" traz a discussão sobre os aspectos na aquisição do sistema alfabético, da construção e constituição fonológica da sílaba pelos educandos em fase de pré e de alfabetização, e todas as hipóteses criadas por eles.
Cabe ao professor conhecer e reconhecer a lógica apresentada nas hipóteses criadas pelos educandos para desta forma podermos analisá-los e auxiliá-los na criação de nossas possibilidades e escrita, e de consciência fonológica que os leve cada vez mais a se apropriar do processo da escrita.
A hipótese do aprendiz sugere
que os alunos tem mais facilidade de memorização da escrita de palavra que se
constituem por consoante/vogal ( CV) pois são as que mais lhes são oferecidas
em atividades no seu processo de alfabetização, sendo assim, cria-se uma
dificuldade para que o aluno construa o conhecimento que se refere a escrita de
silabas “complexas” CCV ou CCVCC.
Para a realização da tarefa entrevistei três alunos de quarto e
quinto ano , não alfabetizados ( 12, 13 e 15 anos).
As palavras escolhidas, com referencia no texto,
foram : GIRAFA (CV CV CV ) ASSUSTOU (VCCVCCVV) COBRA (CVCCV)
ALUNA1 – IAA (GIRAFA) - AUO (ASSUSTOU) -
OUA( COBRA)
ALUNA2- GIRÃA (GIRAFA) - AXUTO (ASSUSTOU) –
COBA (COBRA)
ALUNO3- EDUDAR (GIRAFA) – EDUDORO (ASSUSTOU) – DUDOU (COBRA)
Percebe-se aqui três casos distintos de escrita a aluna2 e o
aluno3 obedecem bem o que observa a autora de utilizar CVCV para escrita sem se
importar ainda com a ortografia, mas como nos diz a autora no principio da
aquisição da escrita os aprendizes estão tão focados na analise da estrutura da
sílaba que isto ira se corrigir depois.
A aluna1 escreve de uma forma clássica silábica onde
atribui o valor de uma sílaba a cada letra, neste caso a cada vogal. A aluna
dois já mostra uma hipótese silábica-alfabética da escrita e o aluno3, apesar
de não ter valor sonoro e utilizar-se, aos 15 anos, apenas das letras do seu
nome para escrever, tem uma hipótese alfabética pois o numero de letras
corresponde ao numero de letras da palavra e ao pedir para escrever ele dizia
... gi e colocava ED depois RA e escrvia UD e assim por diante, o que me fez
ver a importância do método clínico pois se tivesse feito um ditado, ou uma
atividade de escrever nome em desenhos eu o classificaria como PS2.



Nenhum comentário:
Postar um comentário