sábado, 28 de novembro de 2015

AS HIPÓTESES DO APRENDIZ

O artigo estudado "As hipóteses do Aprendiz" traz a discussão sobre os aspectos na aquisição do sistema alfabético, da construção e constituição fonológica da sílaba pelos educandos em fase de pré e de alfabetização, e todas as hipóteses criadas por eles.

Cabe ao professor conhecer e reconhecer a lógica apresentada nas hipóteses criadas pelos educandos para desta forma podermos analisá-los e auxiliá-los na criação de nossas possibilidades e escrita, e de consciência fonológica que os leve cada vez mais a se apropriar do processo da escrita.

A hipótese do aprendiz sugere que os alunos tem mais facilidade de memorização da escrita de palavra que se constituem por consoante/vogal ( CV) pois são as que mais lhes são oferecidas em atividades no seu processo de alfabetização, sendo assim, cria-se uma dificuldade para que o aluno construa o conhecimento que se refere a escrita de silabas “complexas” CCV ou CCVCC.

Para a realização da tarefa entrevistei três alunos de quarto e quinto ano , não alfabetizados ( 12, 13 e 15 anos).

As  palavras escolhidas, com referencia no texto,  foram : GIRAFA (CV CV CV ) ASSUSTOU (VCCVCCVV) COBRA (CVCCV)

ALUNA1 –  IAA (GIRAFA)  -  AUO (ASSUSTOU) -  OUA( COBRA)

ALUNA2-   GIRÃA (GIRAFA) -  AXUTO (ASSUSTOU) – COBA (COBRA)

ALUNO3- EDUDAR (GIRAFA) – EDUDORO (ASSUSTOU) – DUDOU (COBRA)

Percebe-se aqui três casos distintos de escrita a aluna2 e o aluno3 obedecem bem o que observa a autora de utilizar CVCV para escrita sem se importar ainda com a ortografia, mas como nos diz a autora no principio da aquisição da escrita os aprendizes estão tão focados na analise da estrutura da sílaba que isto ira se corrigir depois.

A aluna1 escreve de uma  forma clássica silábica onde atribui o valor de uma sílaba a cada letra, neste caso a cada vogal. A aluna dois já mostra uma hipótese silábica-alfabética da escrita e o aluno3, apesar de não ter valor sonoro e utilizar-se, aos 15 anos, apenas das letras do seu nome para escrever,  tem uma hipótese alfabética pois o numero de letras corresponde ao numero de letras da palavra e ao pedir para escrever ele dizia ... gi e colocava ED depois RA e escrvia UD e assim por diante, o que me fez ver a importância do método clínico pois se tivesse feito um ditado, ou uma atividade de escrever nome em desenhos eu o classificaria como PS2.





Nenhum comentário:

Postar um comentário