O momento atual do
nosso país é complicado.
Golpe político,
corrupção,sai presidente entra presidente, lavagem de dinheiro, desvio do dinheiro
público,e por ai vamos.
Diante da situação,
ainda temos: reforma previdenciária e mudanças significativas na educação sendo
discutidas e meio que jogadas “goela abaixo” de todos nós brasileiros.
E em meio a
todo esse quadro caótico fomos provocadas pela interdisciplina de organização
do ensino fundamental a assistir uma palestra com o professor Jamil Cury sobre
as trajetórias na consolidação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
nacional.
Para o professor “mexer
nesta Lei é um retrocesso”. Ele fala isto porque os direitos
construídos sobre a organização da educação brasileira, a democracia estão
sendo ameaçados.
Segundo Cury, a LDB é um marco para o Brasil. Foi uma construção difícil e
demorada,
Gratuidade,
direito, democracia, financiamento foram deixados de lado, assim que agregaram
leis paralelas a LDB que acarretaram a disciplinarização do financiamento e à
indução da municipalização do ensino.
Temos hoje uma LDB
mesmo modificada que se mostra eficaz ainda em novos tempos, e que mesmo
necessitando de atualizações para seu sucesso tem em sua origem avanços no
sentido de uma educação básica de qualidade, com programas de financiamento,
alcance e oportunidade igualitária, com pontos positivos no índice de
analfabetismo, de alunos pobres ingressando em universidades, com uma educação
que valoriza as minorias, com alunos que tem uma educação melhor.
Questiona-se qual
será o impacto social frente às mudanças do Ensino Médio com a promulgação da
Lei 13415.
Pensa-se na questão
do jovem adolescente de quinze anos, que dificilmente tem condições de escolher
o curso de formação a seguir. É preciso torná-la clara, mas diante mão, já se
sabe: houve um esquecimento das aspirações democráticas. E como ficará a nova
base curricular? Ou ainda, como deveria ser a nova Lei?
Segundo o
professor a LDBEN é um campo de disputas e interpretações, um espaço de perdas
e ganhos, sendo assim, como profissionais da educação devemos estar atentos
para tais questões, principalmente neste tempo de anormalidade democrática,
onde a educação não importa afinal , cidadãos que pensam, que criticam não são massa
de manobra para políticos corruptos .